Eu tb sinto medo.
Das árvores de plástico,
Cenários artificiais,
Prazeres banais.
Desejos carnais,
Talvez seja só isto q restou,
De uma imensa vontade de viver,
Que agora não passa de um esforço pra sobreviver.
Procurando emoção onde não há razão,
Deixando qualquer pessoa guiar meu coração,
Sem antecedentes, sem perdão, sem condenação,
Páginas rasgadas....de um diário amargo.
Até as páginas apodrecem o solo onde foram jogadas,
Histórias tão terríveis que não merecem nem serem lembradas,
Semente que nunca germinará,
Frutos que apodrescem ainda no pé.
Amor um sentimento que nem lembro como é,
Esse é o meu grito de socorro,
Os melhores poemas de um coração já morto,
Que ainda teima em bater num sorriso sem gosto.
Lidos por alguém que nem conhece meu rosto,
Apaixonada por mim mas já é tarde,
Num desespero de quem sofre demais,
Meu ato foi covarde.
Fechei as portas do meu coração,
Por pura preguiça de arrumar a bagunça,
Joguei tudo de qualquer jeito lá dentro,
Junto com as juras de amor e todos os momentos.
Se existe ainda um ser que me ama,
Peço humildemente perdão,
Mas justifico que quando chorei,
Não ouvi respostas, foi em vão.
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